Tropas de Engenharia descarregam material em Estirão do Equador e avançam no apoio ao 4º Pelotão Especial de Fronteira
Estirão do Equador (AM) - Desde o dia 7 de julho, a balsa com os insumos embarcados em Boa Vista-RR e Manaus-AM ancorou no 4° PEF, no Estirão do Equador, às margens do rio Envira, na fronteira entre o Brasil e o Peru. Passados 16 dias, todas as 1.300 Ton foram descarregadas.
Para se ter uma ideia dos desafios da OPERAÇÃO EDOR, cada um dos 27 militares, da Companhia de Comando/2° Gpt E e do 6° Batalhão de Engenharia de Construção, transportou continuamente sacos de cimento de 50kg. Toda a movimentação se deu a braço, após praticamente escalar um paredão íngreme de quase 50 metros, coberto da lama que escorria a cada jornada, em razão das chuvas naquela região. Dia após dia, os militares tiveram que percorrer com cada fardo nos ombros uma distância de 750 metros. Esse trabalho à mão se repetiu com os 3.000 sacos de cimento e grande parte da carga.
Com isso, já está em andamento a recuperação ambiental da voçoroca que ameaça a queda das casas das famílias que habitam no 4° PEF. Ao mesmo tempo, avança a manutenção do acesso à pista de pouso que garante o abastecimento aos filhos e cônjuges dos militares que estão destacados, vivendo naquela região longínqua do Brasil.
Nos Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), os militares têm a missão de defender ininterruptamente a nossa terra.